Supernova II e Cometa

Ontem foi dia de brassagem dupla! Tentamos repetir a dose da Supernova e fizemos a nossa Vienna Lager, que vai se chamar Cometa. Digo "tentamos", porque alguns dados não estavam claros da receita anterior, como a quantidade de lúpulo. Aqui no blog eu disse que a Supernova levava Pilsen e Cara alguma coisa. Pura mentira, ela foi feita com Pilsen e Vienna.

Cometa na nossa segunda filtragem

Alguns carunchos apareceram para brincar no nosso malte Pilsen, o que levou meu pai a "inventar" a já conhecida piada de fazer a parada protéica na cerveja. Aviso aos consumidores: os carunchos nunca mataram nenhum cervejeiro, até onde se sabe.

A diferença entre as receitas é a proporção de Vienna e Pilsen em cada uma.

Agora, as duas descansam juntas na geladeira por 7 dias a 12 graus e, depois, maturam por 10 dias a 1 grau.

Vienna

A Balena, nossa ceveja de cedro, está em período de "maturação idealística" - eufemismo para: "estamos pensando nela, mas ainda não fizemos".

Umas semanas atrás, visitei a fábrica da Bohemia, em Petrópolis. Bem, fábrica não é a palavra certa, já que o que você encontra lá não é a fábrica em si, mas quase um museu das várias etapas de uma cerveja e da Bohemia em si. Senti falta de um cheiro de malte de verdade, da bagunça de uma cervejaria, mas o passeio é fantástico e muito bem montado.

Claro, para terminar bem, uma degustação da Bohemia Confraria, a melhor das filhas da cervejaria. Isso tudo para dizer que foi lá que eu tive a ideia da nossa próxima leva, hipnotizada pela cor.

Um dos painéis interativos da visitação é um passeio pelos estilos de cerveja, e foi lá que eu encontrei a "Vienna Lager". Já gostei do nome, porque a nossa Supernova, a pilsen, levava um pouquinho de malte Vienna, o que eu acho que deu um toque diferente nela, então achei super interessante uma cerveja que tivesse esse malte como foco. Então, como já disse Billy Joel: "Vienna waits for you"!