domingo, 22 de julho de 2012

Engarrafando


Esta foi a produção da Luna, que estamos comercializando a US$ 1.000.000,00 por garafa. Alguém se habilita?

As de tampinhas brancas são testes, com mistura de cravo e outra com canela em pau.

Engarrafando as "marvada"

Fechando as garrafas de Original com tampinhas


Esta foi a quantidade de açúcar adicionada para a segunda fermentação, que carbonatará a cerveja, deixando-a com gás e, consequentemente, com espuma.

Agora as garrafas descansam à temperatura ambiente, protegidas da luz.

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Primeira brassagem Garten Bier

Deu preguiça de escrever sobre a primeira brassagem, então vai um pouco atrasado!

Domingo foi a primeira tentativa e o resultado foi muito mais Super Mario Bros do que Mestre Cuca, ou seja: arrasta, levanta, corta, prega e tudo mais que ficou por conta do engenheiro do grupo, e não da jornalista, porque... né? Das próximas vezes deve ser tudo mais fácil, porque nós já fizemos a parte de montagem do circo. O maior problema vai continuar sendo o fogo, enquanto a gente não conseguir um gás com mais "vontade" ou dar um jeito naquele fogareiro que demora até para fazer café! Mas, entre mortos e feridos, salvaram-se 17 litros de cerveja, que tem cara de cerveja e cheiro de cerveja, então tá tudo bem, né? (o gosto de cerveja só daqui a um mês...)

Fizemos uma Golden Ale, com aveia e, depois que a gente entrou em (quase) acordo com o fogareiro, foi a hora de colocar os grãos na água, que, claro, já estavam todos moídos desde o dia anterior.

No gráfico lindão que eu fiz dá para ver direitinho que o fogo não entrou tanto de acordo com a gente. Era para termos feito uma parada proteica em 53º C, porque a receita continha aveia em flocos, mas quem disse que a gente conseguiu abaixar a temperatura? Passamos 20 minutos com o fogão DESLIGADO, e a temperatura continuava sendo de 57ºC. Juro! Então o nosso descanso proteico foi quentinho. Aposto como as proteínas vão adorar. É o que tem pra hoje.

O mosto começou a ficar com cheirinho de pão e a gente já estava de olho no pãozinho integral que ia virar o resto daquele malte todo! O pior continuou sendo controlar aquela temperatura no fogo do cão!

A etapa seguinte foi a lavagem do mosto, até ele ficar com "gosto de nada" e cuidando para não ser "cervejeiro muquirana" que tenta dar uma apertadinha no mosto pra ver se sai mais. Juro que me controlei. A nossa colher de silicone parecia mais um remo de caiaque, mexia a panela toda de uma vez. O dia que o apocalipse chegar e os mares subirem, eu fico com a colher da brassagem. Detalhe: esse era o menor modelo, imagina o grande.

Dessa panela de baixo a cerveja foi para a fervura, com muuuuuuuuita preguiça. A temperatura não chegava a 100ºC por nada nesse mundo, e a gente pensou em mil maneiras: desde dividir em duas panelas para ver se fervia mais rápido até encher o forno a lenha de madeira e fazer "smoked beer". Acabamos colocando o fogareiro para dentro da área de serviço (do outro lado dessa parede) para quebrar o vento. Funcionou razoavelmente. Pelo menos ferveu!
Na hora do resfriamento, depois da fervura, o nosso chiller passava por um balde cheio de gelo antes de de passar pela panela. O chiller funcionou super bem, já a mangueira... começou a querer derreter quando colocamos para ferver junto com o mosto, para esterilizar, e a gente tirou de lá rapidinho.

Durante o resfriamento ela aguentou bem. Me esqueci do whirlpool, mas parece que deu tudo certo, porque deixamos a panela quietinha e a cerveja ficou bem limpa. Olha só que bonitinha a nossa Garten Bier saindo direto da panela:



   
O próximo parto foi esperar a cerveja baixar a temperatura até 24ºC para colocar as leveduras. A temperatura não queria ficar menor que 28ºC (mais de uma hora depois de sair do fogo, pessoal! É a energia espontânea!) e ela foi para a geladeira até conseguirmos colocar a levedura sem matar os bichinhos.

O nosso termostato estava variando demais (entre 16ºC e 20ºC), e o Giuliano, da Toskah, ajudou: o que funcionou foi colocar a geladeira no máximo (e não no mínimo, igual tínhamos feito) e configurar o termostato para 18ºC com 0,5ºC de tolerância. Agora a geladeira está bonitona! E, no mesmo dia da brassagem, levei logo um saquinho de mosto lá para baixo e mamãe providenciou um pão integral 'diliça'! Ficou ótimo e a nossa cerveja (de 20l), rendeu uns oito sacos grandes de mosto. É pão pra muita gente!
"É hora do lanche, que hora mais feliz!"
As outras fotos estão publicadas aqui!

domingo, 1 de julho de 2012

Pré-brassagem

Hoje é dia de brassagem! Mas enquanto a panela está lá tentando ficar em uma temperatura só, a gente aproveita para mostrar como foi a pré-brassagem, ou seja, a preparação feita ontem para que tudo funcionasse (relativamente) bem hoje.


Família reunida para tentar fazer o gás funcionar
(ainda não tinham perdido as esperanças)

Primeiro, tínhamos que resolver o problema das panelas que vazavam. A solução veio de... cupcakes! Garten Pai usou uma serra copo para fazer furos em uma forma de silicone para cupcakes e usou como arruelas. Funcionou e as panelas pararam de vazar!

Depois foi a vez de instalar o moinho e fazer a regulagem para que não esmagasse demais o malte. Instalar foi relativamente rápido, mas a regulagem foi meio... infernal. O moinho esmagava demais ou então de menos e, depois de muita insistência, chegamos a um nível que a gente achou que estava bom e pronto. Ficou assm. Moemos 5kg de malte Pilsner belga e 1kg de malte Chateau Munich, também belga. Misturamos ainda 300g de aveia e flocos. Tudo esperando a brassagem de hoje.

O fogareiro foi outro problema. Ligamos ele no máximo e a água não fervia por nada nesse mundo. Chegava no máximo a 70ºC. Decidimos deixar para arrumar isso hoje.

Para completar, a pré-brassagem foi regada a mais cerveja, então muita gente "se esqueceu" de algumas coisinhas #prontofalei.


Forminhas de silicone para cupcakes virando arruelas salvadoras

Prova de que as arruelas de silicone funcionaram
Instalando o moinho de cereais Guzzo na jardineira

Funciona! (Reparem que entre as duas fotos já anoiteceu)