segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

As últimas

Novidades da cervejaria! Já passaram pelo primming, já maturaram, já foram engarrafadas, e "dizem por aí" que Supernova e Stella Nera estão maravilhosas.

Só acredito provando...

ps.: e deixo registrado por escrito que pelo menos quatro garrafas são minhas!


Supernova perdeu a cara de "aguada"!

Stella Nera ficou realmente... Nera!


sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Supernova engarrafada

Supernova e Stella Nera foram engarrafadas ontem! Agora deu pra entender por que ela se chama Supernova? Quer cerveja mais clara que essa? Repara só:

Reprodução de uma supernova "de verdade"





16 litros de Supernova by Garten Bier
Ok, existe uma leve possibilidade de a gente ter usado água demais (até porque a gente meio que ignora essas quantidades de água e segue partes de receitas de lugares diferentes), mas também existe a possibilidade de ela ficar super refrescante e gostosa e a gente dizer que foi proposital. Depois do primming eu revelo o mistério.

Ps.: qualquer semelhança entre o fim do mundo e a Supernova é pura coincidência. ;)

Adicionado mais tarde:  A Supernova levou - 4,6kg de malte pilsner, 0,10kg de malte Chateau Melano Light (42ebc) (mentira, foi Vienna!) e fermentos Northern Brewer e Tradition.

domingo, 9 de dezembro de 2012

Stella Nera

STELLA NERA é um cerveja Dark American Lager, que Carol também inventou a receita. Danadinha a Gartenfilha.

Esta a fase de fervura do mosto. Desta vez o fogão funcionou muito bem.

 O fermento e os lúpulos utilizados. A receita e o gráfico, Carol posta depois.

 Fim da fervura.
...
...
Sete dias depois:
 Eis a belíssima STELLA NERA. A cor é muito bonita. O sabor bem delicado e agradável.

Aqui, eu na trasfega. Fervi um pedaço de mangueira de nivel e pronto. Rapidinho e sem fermento.

Supernova

SUPERNOVA é a terceira cerveja que fazemos. Uma Pilsen com receita by Gartenfilha (Carol), que tem tudo para deixar as outras concorrentes só dando dor de cabeça.
 Nosso kit de cerveja com a cozinheira, mestre cuca e inventora da receita, Carol.

Aqui o mosto fervendo. O aroma é maravilhoso.

 Preparando para o resfriamento rápido. Antes, fervemos o chiller para contaminar a cerveja, não, matar as bactérias do chiller.

Preparando para ir para a geladeira. Depois Carol vai postar o gráfico e a receira.


Sete dias depois:
 Nesta foto temos a trasfega, ou seja, retirar a cerveja já fermentada sem levar o fermento junto.

Uma pequena amostra da Supernova. Deliciosa desde o inicio. Promete.

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Encomenda na cervejaria!

´

Não precisam mais chorar, queridos beberrões! Chegou a mais nova encomenda da cervejaria, cheira de coisinhas para as nossas próximas DUAS cervejas. Isso mesmo. Marte, a Irish Red Ale que eu já tinha mencionado, e a Supernova, uma pilsen que vai furar fila antes da Marte e atender a pedidos maternos. Clara e levinha como deve ser.

Vamos fazer nesse fim de semana, e Garten Pai já está inventando de fazer as duas ao mesmo tempo. Eu acho que não temos forças/espaço/geladeira/tempo para tudo isso, mas, como pode ser uma possibilidade (e como eu já estava atrasada), ia colocar logo a receita das duas aqui. Um problema: não tínhamos o malte Caramunich no nosso fornecedor dessa vez, então tive que mudar totalmente a receita da Marte. Coloco aqui assim que der a versão final!

Lembrando que eu não uso todas as funções do BeerSmith, então considerem somente os itens e mais ou menos as quantidades (porque eu ainda devo mudar um pouquinho isso).

Supernova:


Essa receita foi meio que um MMC de todas as receitas que pilsens que eu encontrei na internet, e parece que o BeerSmith aprovou ela, deixando tudo "no verdinho", olha só nos índices. Vamos aproveitar para usar o whirlfloc que já compramos para a Marte (explicação aqui embaixo).

Se quiser saber mais sobre o estilo, preferido de 9 entre 10 brasileiros, clique aqui.


Uma palhinha da Marte:

Cevada torrada não maltada - é o que vai dar a maior parte da cor avermelhada da red ale

Malte Chateau Melano Light (Melanoidina 40) - é outro malte que eu coloquei na receita, para substituir o Carared, mas que muda bastante a receita

Irish Moss (ou Whirlfloc) - é um clarificador, para deixar a cerveja mais límpida, característica do gênero. É colocado nos últimos 15 minutos de fervura. Como não temos no nosso fornecedor, trocamos por Whirlfloc.

Descanso proteico - vamos precisar fazer o descanso proteico novamente, por causa da cevada não maltada (que o deus do fogo ajude o nosso forno a lenha). O How to Brew explica: "Este descanso deveria usar-se somente quando se utilizam maltes moderadamente modificados, ou quando se usam maltes totalmente modificadas com uma grande proporção (>25%) de amadureço sem maltear, como cevada em flocos, trigo, arroz ou aveia enrolada". Ok, não tem mais de 25% de cevada, mas é bom que tenha o descanso... Vamos tentar!

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Marte - pré-nascimento

Ainda nem provei a Sole (que fica longe de mim e eu só vejo alguns finais de semana por mês), mas já estou montando a receita da próxima leva. Marte vai ser o nome da nossa Irish Red Ale, por razões óbvias! E vai ser linda!

Se ficar com a cor levemente parecida com essa da foto, eu já fico feliz (será que ela fica vermelha mesmo?).


domingo, 28 de outubro de 2012

Engarrafando a Sole

Chegou o grande dia de engarrafar a SOLE e, para nossa surpresa, ela estava com uma cor maravilhosa. Nas passagens de um balde para outro, espumava mais que leite tirado na hora. Uma cachoeira dourada e branca.
 Acrescentamos o açúcar (6 gramas por litro), engarrafamos e devolvemos à geladeira, só que agora a 18ºC.
Esta foto tem metade de verdade, pois a parte superior de espuma peguei com concha do balde para impressionar os incrédulos que sempre me perguntam: tem espuma?

Agora é esperar dez dias e começar a postar as fotos das degustações. Sinto que vou perdendo amigos a cada cerveja nova, pois vou bebendo tudo e não convidando-os

Obs.: a Gartenmãe foi contratada definitivamente para as tarefas de engarrafar a cerveja.

sábado, 29 de setembro de 2012

Ô Sole mio

Hoje fizemos a segunda brassagem da Garten Bier, com mais uma série de erros e confusões, mas muito mais certa do que a da Luna (e olha que a Luna ficou super gostosa no final). A nossa segunda tentativa deveria ser uma Pale Ale, de uma receita (incompleta) retirada da internet. Acabou que tínhamos os ingredientes, mas, ao jogar tudo no BeerSmith (o software que usamos para montar a receita da cerveja), vimos que não tinha nada a ver com uma Pale. Resultado: mudamos completamente a receita e o objetivo: virou uma Belgian Blond Ale, só que mais escura do que deveria. Enfim, a cerveja é minha, não reclama!

Receita da Sole no BeerSmith (podem ver que o índice de cor foi lá pra cima)
Nosso maior problema da última vez foi o fogareiro. Não tinha jeito de esquentar a droga da água. Dessa vez, achávamos que tinha sido tudo resolvido, só que não! A segunda mudança: desistimos do fogareiro e migramos para o fogão à lenha. Melhor ideia da cervejaria até agora:



Fizemos um fogaréu, que só não quis ferver, mas isso foi outra história.

Apenas um desvio de percurso: Sole é uma cerveja rica em ferro e ótima para anêmicos. Pelo menos depois que parte do fogo à lenha explodiu e foi parar dentro do caldeirão. No fim encontramos o pedacinho de ferro. Mas bem no fim...
Mestre cervejeiro
Mestre cervejeira e alteradora de receitas
Aqui se faz, aqui se bebe...
A Sole foi muito mais rápida de fazer que a Luna! Às 15h já estava tudo pronto
Fermento e pronto! Sole foi dormir na geladeira.
Alguns dados sobre a receita para lembrarmos depois: 
Primeira etapa: 90 minutos a 65ºC (ou 66ºC, que é o que teve pra hoje)
Segunda etapa: 5 minutos a 78º C 
Fervura: 60 minutos a 99ºC (porque 100ºC simplesmente não foi uma opção...)
Primeiro lúpulo (Galena) a 30 minutos do fim 
Segundo lúpulo (Tradition) a 5 minutos do fim 
Chiller até 18ºC
Fermentação: 3 dias a 18ºC
Maturação: 15 dias a 1ºC
Primming: 10 dias a 18ºC


Ou seja: daqui a 28 dias a gente vai saber como ficou a nossa Sole Blond Ale. A próxima já está decidida. "Marte" vai ser uma Red Ale (por motivos óbvios) e a receita também vai ser minha (gostei desse negócio de inventar a receita).

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Luna e suas degustações

É isso... acabou-se o que era lúpulo! As Lunas mal apareceram no blog e já acabaram, muito graças ao meu sócio majoritário beberrão que deixou só quatro garrafas para mim e "degustou" como um glutão toda a nossa primeira produção. Mas, temos que ser justos: Luna foi um sucesso. Por isso, eu vou colocar aqui as fotos que tiramos (e recebemos) das garrafas degustadas. E tinha espuma! A gente jura!

Para quem não acompanhou, a Luna é uma golden ale com aveia, feita a partir de uma receita do Botto, nosso professor cervejeiro. Como uma das minhas cervejas preferidas é a de trigo, fiquei feliz em perceber que a Luna tinha um "quê" de weissbier. Deve ter sido a aveia que colocamos na receita.


O dia em que eu (finalmente) provei a Garten Bier!


Degustação em família. A Skol do lado é pura enganação, juro!


Foto do celular de Ubiracy Garten Pai Jardim, em uma de suas muitas degustações!


Carlos Bertazzo, proud owner de uma garrafa de Luna, que coube em um copão de weissbier

A Luna que foi para o Giuliano, cervejeiro tira-dúvidas da Garten Bier e incentivador do hobby!

Essa foi a Luna do Leo, em sua inseparável pint de Guiness! ;)

E a última a provar a Luna, a Andrea!


A próxima da lista vai ser uma pale ale, que eu também adoro. Ainda não tem nome, mas será batizada em breve!

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Luna carbonatando

Notícias da cervejaria!

Essa é a Luna no dia 26 de julho, ainda não carbonatada e doce. Garten Pai jura que quando abriu a garrafa fez "puf", mas a garrafa era daquelas que já fazem "puf" até com água dentro!

Luna - 26/07/2012
E essa aí embaixo é a Luna ontem, já com alguma espuma. Garten Pai jura que tinha mais espuma que isso, mas que ela desapareceu enquanto ele ia pegar a câmera. Pelo menos já tem diferença, né? E parece que virou cerveja, apesar de todas as 457 coisas que a gente já fez errado!

Luna e o bico - 31/07/2012
Quero só saber se ainda vai ter Luna para contar a história quando ela ficar pronta de verdade! Deixo registrado que quatro garrafas são minhas! (Para os meus coleguinhas, já que a bichada aqui não pode beber ¬¬)

domingo, 22 de julho de 2012

Engarrafando


Esta foi a produção da Luna, que estamos comercializando a US$ 1.000.000,00 por garafa. Alguém se habilita?

As de tampinhas brancas são testes, com mistura de cravo e outra com canela em pau.

Engarrafando as "marvada"

Fechando as garrafas de Original com tampinhas


Esta foi a quantidade de açúcar adicionada para a segunda fermentação, que carbonatará a cerveja, deixando-a com gás e, consequentemente, com espuma.

Agora as garrafas descansam à temperatura ambiente, protegidas da luz.

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Primeira brassagem Garten Bier

Deu preguiça de escrever sobre a primeira brassagem, então vai um pouco atrasado!

Domingo foi a primeira tentativa e o resultado foi muito mais Super Mario Bros do que Mestre Cuca, ou seja: arrasta, levanta, corta, prega e tudo mais que ficou por conta do engenheiro do grupo, e não da jornalista, porque... né? Das próximas vezes deve ser tudo mais fácil, porque nós já fizemos a parte de montagem do circo. O maior problema vai continuar sendo o fogo, enquanto a gente não conseguir um gás com mais "vontade" ou dar um jeito naquele fogareiro que demora até para fazer café! Mas, entre mortos e feridos, salvaram-se 17 litros de cerveja, que tem cara de cerveja e cheiro de cerveja, então tá tudo bem, né? (o gosto de cerveja só daqui a um mês...)

Fizemos uma Golden Ale, com aveia e, depois que a gente entrou em (quase) acordo com o fogareiro, foi a hora de colocar os grãos na água, que, claro, já estavam todos moídos desde o dia anterior.

No gráfico lindão que eu fiz dá para ver direitinho que o fogo não entrou tanto de acordo com a gente. Era para termos feito uma parada proteica em 53º C, porque a receita continha aveia em flocos, mas quem disse que a gente conseguiu abaixar a temperatura? Passamos 20 minutos com o fogão DESLIGADO, e a temperatura continuava sendo de 57ºC. Juro! Então o nosso descanso proteico foi quentinho. Aposto como as proteínas vão adorar. É o que tem pra hoje.

O mosto começou a ficar com cheirinho de pão e a gente já estava de olho no pãozinho integral que ia virar o resto daquele malte todo! O pior continuou sendo controlar aquela temperatura no fogo do cão!

A etapa seguinte foi a lavagem do mosto, até ele ficar com "gosto de nada" e cuidando para não ser "cervejeiro muquirana" que tenta dar uma apertadinha no mosto pra ver se sai mais. Juro que me controlei. A nossa colher de silicone parecia mais um remo de caiaque, mexia a panela toda de uma vez. O dia que o apocalipse chegar e os mares subirem, eu fico com a colher da brassagem. Detalhe: esse era o menor modelo, imagina o grande.

Dessa panela de baixo a cerveja foi para a fervura, com muuuuuuuuita preguiça. A temperatura não chegava a 100ºC por nada nesse mundo, e a gente pensou em mil maneiras: desde dividir em duas panelas para ver se fervia mais rápido até encher o forno a lenha de madeira e fazer "smoked beer". Acabamos colocando o fogareiro para dentro da área de serviço (do outro lado dessa parede) para quebrar o vento. Funcionou razoavelmente. Pelo menos ferveu!
Na hora do resfriamento, depois da fervura, o nosso chiller passava por um balde cheio de gelo antes de de passar pela panela. O chiller funcionou super bem, já a mangueira... começou a querer derreter quando colocamos para ferver junto com o mosto, para esterilizar, e a gente tirou de lá rapidinho.

Durante o resfriamento ela aguentou bem. Me esqueci do whirlpool, mas parece que deu tudo certo, porque deixamos a panela quietinha e a cerveja ficou bem limpa. Olha só que bonitinha a nossa Garten Bier saindo direto da panela:



   
O próximo parto foi esperar a cerveja baixar a temperatura até 24ºC para colocar as leveduras. A temperatura não queria ficar menor que 28ºC (mais de uma hora depois de sair do fogo, pessoal! É a energia espontânea!) e ela foi para a geladeira até conseguirmos colocar a levedura sem matar os bichinhos.

O nosso termostato estava variando demais (entre 16ºC e 20ºC), e o Giuliano, da Toskah, ajudou: o que funcionou foi colocar a geladeira no máximo (e não no mínimo, igual tínhamos feito) e configurar o termostato para 18ºC com 0,5ºC de tolerância. Agora a geladeira está bonitona! E, no mesmo dia da brassagem, levei logo um saquinho de mosto lá para baixo e mamãe providenciou um pão integral 'diliça'! Ficou ótimo e a nossa cerveja (de 20l), rendeu uns oito sacos grandes de mosto. É pão pra muita gente!
"É hora do lanche, que hora mais feliz!"
As outras fotos estão publicadas aqui!