quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Novidades 2: Kilimanjaro II

Continuando as novidades da cervejaria!


28 de janeiro: Brassagem da Kilimanjaro


Enquanto eu estava no Rio trabalhando, a cervejaria continuou a funcionar sem mim! É que o meu "sócio" resolveu fazer uns testes com a Kilimanjaro, nossa black porter.

Nosso sistema de recirculação de mosto, que ainda está sendo aprimorado

Sem a minha "supervisão", o cervejeiro saiu queimado

13 de fevereiro: Envase

No dia 13 de fevereiro, voltei à Macaé e a gente aproveitou para engarrafar tanto a Kilimanjaro quanto as duas levas de Salem feitas no início do mês. O resultado foram 32,5 litros de Salem e 16 litros de Kilimanjaro. Se prepara para a sessão de fotos!






14 de fevereiro: Brassagem da Kilimanjaro


Cansados de todas as vezes esquecermos alguma coisa, preparamos um checklist para a brassagem do dia 14. Dessa vez lembramos de todos os testes de iodo e de densidade e tudo aconteceu conforme o previsto.
Para tirar de vez a dúvida sobre a densidade, fizemos de dois jeitos diferentes:
  1. 20 litros mexendo muito o mosto, sempre com o nosso "remo", sem parar, como costumávamos fazer antes;
  2. 20 litros mexendo quase nada, somente recirculando o mosto com a bomba.

O resultado foi:
Antes da trasfega:
  1. 15 BRIX
  2. 10 BRIX
Antes de ferver:
  1. 9 BRIX
  2. 7 BRIX
Depois da fervura:
  1. 11 BRIX
  2. 9 BRIX
O problema pode até não ter sido só esse, mas deu para perceber que faz diferença não mexer o mosto, né?

A quantidade também mudou. Do primeiro jeito, começamos a ferver 24,5 litros e tivemos um final de 18 litros no fermentador. Do segundo, passamos de 22 litros para 17.

Escalando a Kilimanjaro
No final, juntamos as duas no nosso fermentador grandão (que, na verdade é um litrão de leite). Fermentamos os dois juntos com dois Lallemand Nottingham Ale.

Para melhorar esse problema de densidade, o Professor Pardal agora tem a missão de "inventar" um mexedor automático.

Mais novidades à vista:

Last, but not least... Estamos pensando numa forma de alguns amigos conseguirem pedir algumas garrafas para provar e ainda ajudar a gente com um feedback. No futuro a gente avisa!

Novidades 1: Nebulosa, Supernova e Salem

O blog está tão atrasado (e nós estamos tão ativos em 2016), que eu vou precisar dividir este post em vários, só para dar conta.

Vou tentar fazer tudo em ordem cronológica para nos lembrarmos mais tarde.

Primeiro, ficaram prontas as cervejas Nebulosa (nossa defumada) e a Supernova (nossa pilsen, igual à Everest). A Nebulosa acabou não ficando tão defumada quanto uma Rauchbier, mas ficou super gostosa.

Supernova e Nebulosa no copo

Supernova animando o Suporbowl!
Como já mostrei no post anterior, as duas tiveram rótulos lindões! Mas eles são tão lindões que a brincadeira está ficando cara, por isso estamos estudando formas de rotular mais baratas, alguém tem alguma ideia?

Engarrafadas!


Salem


No dia 23 de janeiro, brassamos mais duas levas de Salem, a nossa cerva de centeio. A primeira vez foi um sucesso, por isso, tínhamos boas esperanças. O objetivo era servir de brinde para uma festa, mas acabou não acontecendo.

Dia de brassagem

Estamos testando um novo sistema de recircular o mosto com uma bomba e diminuindo o trabalho de mexer aquilo o tempo todo. Durante a brassagem da Salem, usamos uma caixa de passagem para evitar o que aconteceu na última vez, que quebrou o nosso fundo falso. Essa parte foi resolvida, mas, mesmo assim, a densidade final foi muito pequena.

Tínhamos 3 possíveis razões para isso:
  • quantidade maior de água (ainda estamos nos entendendo com a quantidade de água)
  • problemas no moedor (será que não moemos direito e muitos grãos ficaram inteiros?)
  • falta de força mecânica mexendo o mosto (será que não pode "não mexer" mesmo usando a bomba?)
Fato é que não vai ficar ruim (nunca fica ruim!) mas decidimos não usar essa como presente agora.

E assim a Salem foi para a geladeira!